O papa Bento XVI voltou a dar sinal, no sábado, 24, do seu anticomunismo estabelecendo uma comparação directa entre o nazi-fascismo e o regime socialista que foi implantado no Leste da Alemanha após a derrota de Hitler.
Numa missa em Erfurt, cidade da antiga República Democrática Alemã, diante de cerca de 30 mil fiéis, considerou que os alemães devem agradecer a Deus pelas mudanças registadas no país há 30 anos.
«Quem teria imaginado há 30 anos, nos tempos da Alemanha comunista, que o Muro de Berlim teria caído poucos anos depois (1989), e, se formos mais para trás, quem teria previsto que o Terceiro Reich seria reduzido a cinzas quatro anos depois?», interrogou-se o prelado, colocando de seguida no mesmo plano a «ditadura negra, o nazismo», e a «vermelha, o comunismo», as quais «para a fé cristã tiveram o efeito de uma chuva ácida».